O Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, promoverá uma ação de sensibilização para a Espondilite Anquilosante, doença reumatológica que afeta a coluna vertebral e outras articulações, causando muitas dores e debilitando a vida do paciente. Se não tratada, pode evoluir para a perda irreversível dos movimentos da coluna vertebral causados pelos anos de inflamação1.
A ação, que acontecerá em 07 de maio, data em que se comemora Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, é destinada aos pacientes do ambulatório. “O objetivo para quem está procurando tratamento é enfatizar a importância dos cuidados com a doença e, para tal, serão distribuídos panfletos educativos. Quem já está em tratamento, também contará informações adicionais”, afirma Dra. Claudia Marques, responsável pela Área Ambulatorial de Espondilite Anquilosante do HC.
Tratamento e dados sobre a doença
Estima-se que até 1 em cada 100 indivíduos da população sofra com a doença1. A EA é mais comum entre homens de até 40 anos3, é pouco conhecida e causa muita confusão.
Sem imaginar que podem estar sofrendo de uma doença progressivamente limitante, os pacientes1, muitas vezes, ficam ‘perdidos’ entre as diversas especialidades – fisioterapeutas, clínicos gerais, ortopedistas – e acabam aderindo a medidas paliativas e utilizando o recurso da automedicação, o que pode ser prejudicial.
Se não tratada adequadamente, o quadro inflamatório da EA pode evoluir para a perda total ou parcial dos movimentos. Além de prejudicarem as articulações, as inflamações causam dores constantes, o que acaba por impactar a qualidade de vida dos pacientes.
Quem sofre com a doença, vive em constante inflamação. Há ainda comorbidades associadas à EA, dentre elas, uveíte e doenças inflamatórias intestinais1. No entanto, os avanços no tratamento trazem um horizonte positivo aos pacientes com EA. Anti-inflamatórios, corticoides e medicamentos biológicos são terapias que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes4.
Fonte:Comunicação
Yolanda Drumon