O Batalhão de Choque foi acionado, mas não entrou na unidade
Dom,01 de fevereiro de 2015 | |
Parentes dos detentos fecharam a via em protesto para pedir informações sobre a situação nas unidades
Foto: Emídia Felipe/JC
Depois de um dia tranquilo de visitas no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife, os detentos realizaram um princípio de tumulto na tarde deste domingo. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, houve uma confusão entre presos dos pavilhões I e P do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), no final do horário de visitas. O Batalhão de Choque foi acionado. A confusão ocorreu um dia após tumulto que resultou na morte de um detento e deixou outros quatro feridos. Os presos se rebeleram devido à lentidão na entrada das visitas. Hoje, houve reforço no número de agentes penitenciários. Nove detentos ficaram feridos.
Depois de um dia tranquilo de visitas no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife, os detentos realizaram um princípio de tumulto na tarde deste domingo. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, houve uma confusão entre presos dos pavilhões I e P do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), no final do horário de visitas. O Batalhão de Choque foi acionado. A confusão ocorreu um dia após tumulto que resultou na morte de um detento e deixou outros quatro feridos. Os presos se rebeleram devido à lentidão na entrada das visitas. Hoje, houve reforço no número de agentes penitenciários. Nove detentos ficaram feridos.
De acordo com o presidente interino do Sindicato dos Agentes Penitenciários, João Carvalho, nove detentos foram feridos a faca nesta tarde. "Os presos fazem isso porque querem mais regalias. Temos informação de que estão querendo direito a pernoite. O Estado tem que manter a ordem, mas vai dando crédito e eles (os detentos) fazem o que querem", afirma.
Após a confusão, um grupo de aproximadamente 100 pessoas, a maioria mulheres, se reuniu em frente ao presídio para protestar por mais informações sobre a situação dentro das unidades. O Batalhão de Choque disparou balas de borracha para dispersar a multidão e deixar a passagem livre para os carros. Segundo elas, um detento foi morto, mas a informação não foi confirmada oficialmente.
A mulher de um dos detentos contou que o marido revidou uma ameaça e matou outro detento no fim da tarde. Com medo de ser assassinado, o preso se escondeu em um bueiro no presídio e disse que só sairia na presença de um advogado e da imprensa.
De acordo com o presidente interino do Sindicato dos Agentes Penitenciários, João Carvalho, nove detentos foram feridos a faca nesta tarde. "Os presos fazem isso porque querem mais regalias. Temos informação de que estão querendo direito a pernoite. O Estado tem que manter a ordem, mas vai dando crédito e eles (os detentos) fazem o que querem", afirma.
Após a confusão, um grupo de aproximadamente 100 pessoas, a maioria mulheres, se reuniu em frente ao presídio para protestar por mais informações sobre a situação dentro das unidades. O Batalhão de Choque disparou balas de borracha para dispersar a multidão e deixar a passagem livre para os carros. Segundo elas, um detento foi morto, mas a informação não foi confirmada oficialmente.
A mulher de um dos detentos contou que o marido revidou uma ameaça e matou outro detento no fim da tarde. Com medo de ser assassinado, o preso se escondeu em um bueiro no presídio e disse que só sairia na presença de um advogado e da imprensa.